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QUEM SOMOS?

O Agnimile - Círculo de Estudos Orientais (ACEO) dedica-se à investigação, docência e publicação de obras na área dos Estudos Orientais e das Humanidades. Tem actualmente sede em Viseu e em Coimbra.

Agnimile (agnímīḷe) é a primeira palavra - composta - no início do mais antigo texto Indo-Europeu, o Ṛgveda. O seu significado «invoco o fogo» ou «invoco Agni» («[eu] invoco» īḷe «o fogo» agním), faz eco da ideia antiga de que todas as acções rectas devem ser testemunhadas, visíveis e solares, por oposição às obscuras, invisíveis e simbolicamente nocturnas. A ideia de invocar o fogo, ou a produção desse mesmo fogo, cria um centro em redor do qual se pretende a reunião e congregação de várias ideias, tidas como elevadas e necessárias no nosso tempo e no nosso espaço, mas também um centro de onde partem acções culturais muito concretas.

Pelo facto deste fogo (Agni, deus do fogo), nascer, habitar e esconder-se nas águas, encerra em si mesmo a ideia de união entre o fogo vertical e a água horizontal, permitindo-nos trabalhar nesse cruzamento em todos os seus aspectos: espírito/matéria, mente/emoção, oriente/ocidente, etc.

A sigla ACEO (Agnimile - Círculo de Estudos Orientais) relaciona-se indirectamente com o sufixo português -áceo (lat. -aceus), «que se parece a», «que tem a natureza de», que se adequa à nossa abordagem comparativa e analógica.

Objectivos do ACEO:

. A fundação do Agnimile – Círculo de Estudos Orientais, tem como objectivo o desenvolvimento e fortalecimento da investigação na área dos Estudos Orientais e a captação do interesse público para esta área, a nível académico e cultural.  Para além da divulgação específica, fazemos uso de uma perspectiva e método comparativos, que pretende não só fazer uma reaproximação da Ásia à Europa (própria dos estudos Indo-Europeus e Euro-Asiáticos), mas também uma interpretação filosófica baseada nas analogias de todo o tipo;

. A publicação de obras esquecidas, de difícil acesso ou não traduzidas para o Português. Especialmente aquelas referentes ao Sânscrito, à Índia Antiga, à mitologia, à religião, e aos seus paralelos ocidentais, mas também, numa linha secundária, aos temas esotéricos, especialmente àqueles que partem de uma doutrina Hindu, ainda que não se esgotem nela;

. Publicação de Artigos e Livros referentes à História e Cultura Oriental (filosofia, arte, religião, ciência, etc.) em específico, e às Humanidades em geral;

. Organização de Cursos referentes aos Estudos Orientais e à Mitologia e Filosofia Comparadas;

. Organização de Colóquios, Conferências e Workshops referentes aos Estudos Orientais e à Mitologia e Filosofia Comparadas, em todos os seus aspectos históricos, culturais e filosóficos.

ACEO | Agnimile - Círculo de Estudos Orientais é apoiado e parceiro

da Associação Cultural Nova Acrópole, com quem estabelece parcerias.

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ÚLTIMOS ARTIGOS

Os Shiva Sutras e a Ciência do Eu

José Carlos Fernández

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Os Shiva Sutras são uma serie de aforismos ou máximas de sabedoria (sutras) atribuídos ao sábio Vasugupta que viveu no séc. IX a.C.. São-lhe atribuídos uma origem divina e diz-se que Vasugupta os recebeu de uma personagem celestial (um siddha), ou que o Deus Shiva lhos ditou numa visão espiritual, ou que lhe indicou uma rocha próxima onde encontraria os escritos. A rocha é hoje o monumento denominado Shankaropalo, um lugar de peregrinação de devotos. Estes aforismos causaram um grande impacto no seu tempo, pelo que dispomos, já desde essa época, de vários comentários, como o Vimarshini de Kshemaraja, o mais famoso dos comentários, ou o de Bhaskara, chamado Varttika, do séc. XI, comentários sem os quais, às vezes o texto é quase ininteligível.

A mulher e a soberania: a «legitimação do poder» na Literatura épica indo-europeia

Ricardo Louro Martins

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A literatura épica indo-europeia oferece-nos inúmeros exemplos de mulheres e deusas poderosas que, longe de representarem apenas a passividade face à acção heróica masculina, expressam o centro sobre o qual toda a acção épica se resolve. A mulher épica é por natureza aquela que dá, detendo assim o papel mais simbólico quanto à soberania e reconhecimento da mesma, o qual se expressa nas suas relações familiares e amorosas. A heroína épica, reflectindo princípios e divindades femininas, possibilita compreender as crises terrenas aliadas das celestes, bem como o processo de legitimação de um poder celeste no mundo e da preservação de uma dinastia, que são com frequência representados no casamento e no contra-rapto legal. A compreensão da mulher épica grega e indiana enquanto elemento legitimador, que afasta e congrega os elementos masculinos, torna-se possível quando esta é libertada do seu contexto e comparada com outras mulheres e deusas que lhe são semelhantes, permitindo elaborar uma origem e estrutura cultural indo-europeia.

O Sistema Vedanta

José Ramos

Vedanta é uma das seis darsanas e o seu nome significa literalmente “fim dos Vedas” ou “culminar do conhecimento” (veda=conhecimento; anta= fim, conclusão, culmino) e que é também conhecida como Uttara Mimmansa (“investigação elevada”). Baseado nas concepções dos Upanishads, a sua obra fundamental é o Vedantasutras ou Brahmasutras atribuídos a Badarayana, muitas vezes identificado com Vyasa. 

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  • Seminários: Educação e Religiões Comparadas
    Seminários: Educação e Religiões Comparadas
    segunda, 04/03
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    04/03/2019, 19:30 – 08/10/2019, 22:30
    Nova Acrópole - Viseu, Nova Acrópole de Viseu, Largo António José Pereira, Viseu, Portugal
    A História da Educação na Antiguidade e o importante papel do mito e do rito na formação pedagógica do "cidadão".
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  • Viagem cultural: "Jordânia a Eterna Pérola"
    Viagem cultural: "Jordânia a Eterna Pérola"
    domingo, 14/10
    Nova Acrópole - Coimbra
    14/10/2018, 10:00 – 21/10/2018, 18:00
    Nova Acrópole - Coimbra, Rua do Brasil 194, 3000 Coimbra, Portugal
    Jordânia, terra bíblica, Arca da Aliança, onde se cruzam as três religiões reveladas e que possui um património histórico inestimável.
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A revista Pandava: A Sabedoria da Índia é organizada por membros-voluntários da

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